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Baião Mineiro
O show é a releitura de um lindo projeto criado a partir do encontro de dois grandes amigos de longa data, o violonista e cantor Elder Costa (MG) e o pianista e acordeonista Marcos Nimrichter (RJ). Dessa parceria, de incrível sensibilidade e altíssimo gabarito, nasceu o CD Baião Mineiro, com peças autorais, parcerias, canções e viagens por ícones da música mundial como Pat Metheny, Keith Jarrett, Dorival Caymmi e outras surpresas sensoriais.
Quando a cantora Ana Carolina reuniu sua primeira banda, que compartilhou seu sucesso numa das turnês mais bem-sucedidas de sua carreira, na formação estavam Elder Costa e Marcos Nimrichter, que não tardaram a romper fronteiras e se entregar a uma parceria musical que atravessaria os tempos e chegaria até nós com a gravação do CD Baião Mineiro, que mescla originalidades e influências da dupla.
Elder Costa, mineiro, violonista, cantor, compositor, produtor musical, também reúne grandes êxitos em sua carreira, tendo sua canção ‘Outro lugar’ gravada por Milton Nascimento no álbum Pietá, onde também participou. Fez parte do projeto Novas Caras da Música Brasileira, junto com Ivan Lins, Marina Lima, Zeca Baleiro, Chico César e Rita Ribeiro, lançado pela Abril Music e viajou por 15 países tocando com o lendário Trio Mocotó. Em sua discografia, quatro álbuns autorais independentes: Meus olhos, duas sementes (2012), Só pra cantar pra você (2005), Lindas e Bendidas (2002) e Ímpar (98).
Marcos Nimrichter, carioca, pianista, acordeonista, compositor, arranjador, produtor musical, apresentador de TV e professor, tem em sua trajetória participação em shows, cds e dvds de artistas como Chico Buarque, Milton Nascimento, Hermeto Pascoal, Paulo Moura, Cassia Eller, Winton Marsalis, Al Jarreau e Stanley Jordan. Em sua discografia, quatro álbuns de produção impecável: Querência (2012, Coleção Canal Brasil), Radamés Gnattali – 100 Anos, com o Novo Quinteto (2006, Rob Digital), Radamés em Companhia (2005, Biscoito Fino) e Marcos Nimrichter (2003).
Neste show, a presença da percussão de Marco Lobo e do baixo de Gustavo Carvalho, trazem 13 faixas de inquestionável sotaque mineiro. Das recriações sem pressa de ‘Itamarandiba’ (Milton Nascimento e Fernando Brant), ‘Viola violar’ (Milton e Márcio Borges) e ‘Baião barroco’ (Juarez Moreira) a temas próprios – ‘Congada’, ‘Na capela da minha paixão’ e ‘Mantiqueira minha musa’ –, Elder exerce seu sotaque, quebrado no meio e no final por um solo do berimbau de Marco Lobo e por ‘Noturno’, de Nimrichter, que encerra o álbum em tom quase solene. A novidade, em termos de dicção, são as faixas ‘Se outra paixão’ e ‘Na França o mar é mulher’, parcerias com Madhav Bechara que poderiam ter saído de songbooks dos gaúchos Vitor Ramil, Nei Lisboa e Totonho Villeroy.
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